quando
me respiras
os lábios
e partilhamos
os beijos
crescem asas
aos segredos
humedecem as mãos
de desejos
entrego o meu corpo
nos teus braços
como taça
de vinho generoso
para que sorvas
lentamente este amor
para que te envolvas
num embriagar
saboroso
e se somos
apenas um sonho
que em breve
poderá acabar
perdoe-me
a vida comum
jamais
voltarei a acordar
…
jamais
deixarei de sonhar
porque eu sou vento
eu sou mar,
espaço do tempo
vontade de te amar
1 comentário:
Dizem que santos da casa não fazem milagres, mas o vinho é frequente nos teus poemas. Acho que é a bebida ofiial...
Nunca deixes de sonhar.
Nem de escrever, porque os teus poemas são magníficos.
Um beijo, minha querida amiga Vanda. Com saudades...
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