segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A medo




Murcham as pétalas das rosas pela ausência dos beijos
E chovem as lágrimas do céu pela ausência da esperança
Enquanto na terra nasce um lago de um intenso vermelho
Com peixes de asas brancas que nadam e voam ao sabor do sonho

Os ramos das árvores cantam a neve fofa e fria
E as mãos crescem ao vento pelo grito que bate contra a montanha
Enquanto a floresta acorda num verde raiado de sol que se espreguiça da morte
Com o rio a escorrer do leito para um (a) mar desconhecido

Os passos recusam o caminho pelo cansaço das promessas
O corpo cego pelo passado descobre um futuro vendado pelo medo

Enquanto o olhar brilhante e o sorriso inquieto avançam mais um dia


2 comentários:

Anónimo disse...

Eu só queria fazer um breve comentário para dizer que eu estou feliz por ter encontrado o seu blog. Graças

Vanda Paz disse...

Boa tarde "Anónimo"???

Se ficou feliz eu também estou feliz, espero poder continuar a contribuir, através da palavra, para que este seja um espaço onde nos poderemos encontrar, fazendo dele também seu.

Abraço

Vanda Paz