terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Tudo se resume a nada


Incompreensível é a voz
Que vive no fundo de mim
Vinho derramado e quente

Inquieto é o sabor 
Do próprio pensamento 
Mãos fugazes e ausentes 

Tudo se resume a nada
Ao nada que persiste
Ao nada que faz o caminho

Que se agiganta
Que não para
Que não termina
Embutido neste olhar parado do mundo

1 comentário:

choco disse...

...e no vazio do olhar, o nada é tudo