quarta-feira, 5 de setembro de 2012

De volta






Só tu compreendes o arrepiar dos dedos
O engasgar das palavras que morrem nos lábios

Quando me disseste que esperavas por mim
No lado vazio da minha cama, não me enganaste
Senti o teu abraço quente, o teu cheiro, o teu silêncio
Os beijos suavizados em lábios entreabertos

Pensei que jamais seria capaz de continuar
De entrelaçar as frases e despertar o poema
Mas tu, trazes-me a serenidade que preciso
Libertas-me dos sonhos que matam
Deixando-me no meio da frase que me pede para ficar

Sabes poesia
De mãos dadas ainda seremos madrugada e lua cheia





1 comentário:

Maria disse...

Tinha que ser!
Saúdo-te, com um grande abraço.