segunda-feira, 1 de julho de 2013

inquietas-me




inquietas-me
nas horas paradas
e nas outras horas
nas manhãs onde és sol
e eu céu
inquietas-me
chuva fresca e molhada
em corpo de terra quente 

e se viesses
e se te tocasse

ar maduro entre lábios
crispados de sede

e se eu fosse
e se me desse

fruta doce em abraço
ancorada no teu

inquietas-me os dias
porque me ausento de noite
ao encontro do sonho
embrulhado num beijo teu



2 comentários:

Maria disse...

mas é esta inquietação que nos faz estar vivas!!!!!

beijos, com saudades.

Vanda Paz disse...

Pois.....

:)

Beijo , Maria