Apagam-se as luzes,
sigo o
brilho do teu olhar
no centro da
sala,
as mãos
tocam-se.
A música
encosta-se às paredes
enquanto me
rasgas a alma
quando
juntas o meu corpo
ao teu.
Somos um.
Avançamos
lentamente.
Guias-me com
gestos intensos.
Soltamos as
asas
em pleno
compasso.
Os pés
ganham vida
seguindo um
ritmo marcado
pelo tempo
da experiência.
Já nada nos
faz parar,
flutuamos no
espaço
até ao calar
dos corpos.
in " Dedos Acesos" 2011
3 comentários:
É assim a fluência dos prazeres, quando os corpos se acendem nas vontades dos seres.
Beijo António
Obrigada :)
Senti-me num tango. Que bem, que bom !
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