terça-feira, 3 de setembro de 2013

Talvez não saibas...




Talvez não saibas mas o mundo hoje: é meu!
Colhi-o pela raiz e deixei-o à sombra da minha alma
É assim que enchemos o peito e sorrimos com os olhos
É assim que beijamos o céu e marulhamos com as ondas
Talvez não saibas mas o mundo hoje: é teu!
Bebeste-lhe as lágrimas e devoraste-lhe o desgosto
Quando mataste a fome às crianças e deste agasalho aos velhos
É assim que queimas a dor e cospes o ódio
Talvez não saibas mas o mundo hoje: é deles!
Quando se entregam de olhos fechados e fazem juras de amor
É assim que recebem o sol no corpo e cantam a vida
É assim que sentem o cheiro da terra quando rebolam no chão
Talvez não saibas mas o mundo hoje: é nosso!
Se me entregares a tua mão e abraçares o meu mundo
É assim que gostava que acontecesse, é assim que te vejo: perto de mim!
Onde à noite as estrelas são o brilho dos teus olhos e eu: a voz do teu sentir.



6 comentários:

Maria disse...

Talvez não saibas, mas o mundo hoje também é meu!

Beijos.

Vanda Paz disse...

Sei! Sei!

Beijos :)

João Loureiro disse...

Gosto da tua poesia. Abraço.

JPAnunciação disse...

Vanda,
Não sabia mesmo que escrevia tão bem!!!
Muito bom!
Um beijo
João Paulo

Vanda Paz disse...

João Loureiro

Bem vindo a este meu espaço de escrita e obrigada pelas palavras.

Abraço

Vanda Paz disse...

João Paulo

É uma honra para mim tê-lo aqui, obrigada pelas palavras e pelo incentivo :)

Um beijo!

Obrigada